Data de publicação: 05-09-2016 00:00:00

Cura do câncer infantil chega a 70% dos casos com diagnóstico

Jornal Diário de Contagem On-Line
Foto: Fundação do Câncer/Reprodução
 
Agência Brasil
 
O câncer infantil figura, atualmente, como a segunda causa de morte na faixa etária de um a 19 anos, perdendo apenas para causas externas, como acidentes e violência. Apesar disso, o índice de cura pode chegar a 70% dos casos se houver diagnóstico precoce.
 
O alerta é da Sociedade Brasileira de Oncologia Pediátrica e da Confederação Nacional de Instituições de Apoio e Assistência à Criança e ao Adolescente com Câncer, que promovem a campanha “Setembro Dourado” no intuito de ampliar a conscientização em prol da causa.
 
De acordo com as entidades, no Brasil, a taxa de cura do câncer infantil gira em torno de 50% dos casos – índice bastante distante de países como os Estados Unidos, onde a taxa é de 80%. A campanha destaca que o tratamento, nestes casos especificamente, vai muito além do papel exercido por hospitais e defende o empenho de diversos setores na luta contra a doença.
 
Crianças X adultos
 
Dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca) apontam 12 mil novos diagnósticos de câncer infantil no Brasil a cada ano, com pico de incidência na faixa de 4 a 5 anos e um segundo pico de 16 a 18 anos.
 
Os tipos mais comuns de câncer entre adultos são os carcinomas (como câncer de pulmão e câncer de mama), provocados, em parte, por fatores ambientais e estilos de vida. Já em crianças, os tipos mais comuns são leucemia, tumores no sistema nervoso central e linfomas (câncer dos gânglios linfáticos), geralmente com origem em células que se desenvolveram em estágios iniciais da gestação.
 
Doença familiar
 
A campanha “Setembro Dourado” defende, ainda, que o profissional de saúde que atende a uma criança com câncer deve estender o tratamento a toda a família do paciente, uma vez que o câncer infantil é visto por especialistas como uma espécie de câncer familiar e não de um único indivíduo apenas.
 
A proposta é que a sociedade civil organizada exerça papel fundamental de dar apoio psicológico, principalmente, aos que estão em outra cidade, para o tratamento e o acolhimento da família e da criança.
 
“A luta pelo câncer infanto-juvenil é de todos – governantes de todas as esferas, pais, educadores, profissionais da saúde, voluntários, cidadãos. Assim, quanto mais informações sobre a doença forem disseminadas na sociedade e cada um assumir o papel de promoção pela cura, alcançaremos a meta, pois não há prêmio melhor do que uma criança curada”.
 
Sinais a serem investigados
 
Os principais sinais de investigação em relação ao câncer infantil são:
 
- vômitos associados a dores de cabeça (sem náusea)
- desequilíbrio ao andar
- dificuldade na visão
- dores ósseas ou nas articulações
- movimentos limitados
- palidez insistente
- febre persistente
- emagrecimento
- fraqueza
- irritabilidade
- sudorese excessiva
- manchas roxas no corpo ou em pálpebras
- sangramento em geral
- diarreias crônicas
- dores frequentes nos dentes, não associadas a cáries
- dores abdominais prolongadas
- ínguas, gânglios ou nódulos indolores, com rápido crescimento, principalmente no pescoço, axila ou virilhas
- nódulos ou pintas na pele, que crescem ou mudam de cor
- secreção crônica drenada pelo ouvido
- desenvolvimento precoce de caracteres sexuais
- na região dos olhos, pupila branca ou totalmente dilatada, protrusão do globo ocular (deslocamento para a frente)
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