Foto: Agência Brasil/Arquivo

 
Agência Brasil
 
“O doador [de sangue] voluntário é nossa causa de existir. Nossa missão institucional é voltada pra ele”. A declaração é do médico Rodolfo Duarte, que trabalha na Fundação Hemocentro de Brasília. No Dia Nacional do Doador de Sangue, lembrado nesta sexta-feira (25), ele contou que a equipe espera receber mais de 1.500 doações apenas nesta Semana Nacional do Doador de Sangue. O número representa metade do total registrado todos os meses.
 
“Por mais que tenhamos avanços na tecnologia, na saúde e na ciência, o sangue ainda não tem substituto. Só temos como obtê-lo por meio da doação. E a única doação segura é a voluntária. Por isso, a gente faz todo esse evento. Venha pro hemocentro, deixe a sua bolsa de sangue aqui. É só uma bolsinha, mas o gesto é muito maior. Os 10% do sangue que você doa podem salvar pelo menos três vidas e isso não tem preço”, apelou Duarte.
 
A administradora Priscila de Almeida, 36 anos, chegou cedo ao hemocentro. Doadora desde os 18 anos, ela sabe da importância do ato, já que possui tipo sanguíneo O negativo e é considerada doadora universal, já que esse sangue pode ser usado por qualquer pessoa. “Doo sangue há 18 anos. Passei minha infância inteira vendo meu tio tendo dificuldades quando fazia cirurgias do coração. Para mim, é uma felicidade saber que você consegue salvar vidas”.
 
O auxiliar de lojas Adecildo Viana, 49 anos, está prestes a completar três décadas de doação voluntária de sangue. A primeira vez foi em 1987, quando se candidatou a uma vaga em concurso para a Polícia Militar do Distrito Federal. “De lá para cá, continuei. O pessoal do hemocentro estava precisando e sempre escolhi fazer essa boa ação para ajudar ao próximo. Acho que posso ter salvado uma vida”.
 
As unidades de atendimento para doação de sangue em Minas Gerais podem ser conferidas no site do Hemominas. Informações: telefone 155 ou 0800 200 155 para deficientes auditivos.