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Minas Gerais registrou, até a última terça-feira (31), 739 notificações de casos de febre amarela. Desse total, 126 tiveram confirmação para a doença e apenas 29 foram descartados. De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde (SES), a maioria dos casos registrou início dos sintomas de 8 a 14 de janeiro.
Ainda segundo a SES, são considerados pacientes confirmados aqueles que apresentaram exame laboratorial detectável para a febre amarela e não detectável para dengue, histórico vacinal (não vacinado ou com vacinação ignorada), sinais e sintomas compatíveis com a definição de caso e exames complementares que caracterizam disfunção renal/hepática.
Conforme divulgado no boletim epidemiológico da secretaria, Ladainha, no Vale do Mucuri, é o município mineiro com mais confirmações (19). Já Caratinga, no Vale do Rio Doce, tem o maio número de suspeitas (112).
Até o momento, 44 mortes tiveram confirmação para a doença no Estado. Outros 116 óbitos permanecem como suspeitos.
Em Contagem
A Secretaria Municipal de Saúde de Contagem informou, nesta quarta-feira (1º), que o município recebeu, no mês passado, 32 mil doses da vacina contra febre amarela da SES, quantidade considerada insuficiente, diante da atual demanda.
A pasta informou que solicitou reforço e que deverá receber mais 10 mil doses até a próxima quinta-feira (2). A Divisão Epidemiológica Municipal ressaltou, no entanto, que Contagem não está na área de surto da doença e que não registrou nenhum caso até o momento.
No último dia 25, um macaco morto foi encontrado na região do Petrolândia. O animal foi encaminhado para o laboratório central da Zoonoses em Belo Horizonte e amostras colhidas no primata foram enviadas ao Instituto Evandro Chagas, no Pará, para análises.
“É importante lembrar que a morte de macacos é algo normal. Ele não é um transmissor da doença. É fundamental aguardar os exames que definirão o que causou a morte”, destaca a epidemiologista Maria Helena Moraes.