Data de publicação: 03-03-2017 16:10:00

Minas Gerais confirma 99 mortes por febre amarela

Jornal Diário de Contagem On-Line
Foto: Reprodução Internet
 
Agência Brasil
 
A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) publicou na tarde desta sexta-feira (3) mais um boletim epidemiológico com dados sobre a febre amarela no Estado. São 99 mortes com confirmação para a doença, nas quais 87,8% envolvem vítimas do sexo masculino com média de idade de 45 anos. Outros 82 óbitos seguem em investigação.
 
Ao todo, o Estado contabiliza 1.063 notificações, das quais 57 foram descartadas e 260 casos, confirmados. Os boletins da SES-MG estão sendo divulgados às terças e sextas-feiras. O atual surto é considerado o maior no Brasil desde 1980, quando o Ministério da Saúde passou a disponibilizar dados da série histórica. Até então, o ano com a situação mais grave havia sido 2000, quando morreram 40 pessoas.

O total de municípios mineiros com casos confirmados de infecção é 46. Outras 88 cidades possuem casos suspeitos. Os quadros mais preocupantes são os de Ladainha, Novo Cruzeiro e Caratinga. Nestas cidades já houve, respectivamente, 30, 24 e 23 confirmações de febre amarela.
 
Belo Horizonte ainda não possui notificação de infecção em humanos, mas registrou resultado positivo na análise de macacos encontrados mortos. Há algumas semanas, a Secretaria de Saúde da capital mineira informou que cinco moradores foram internados  e  já receberam alta. No entanto, todos eles estiveram em áreas afetadas pelo surto e a hipótese trabalhada é uma possível infecção em outros municípios.
 
A febre amarela atinge humanos e macacos.  A doença é causada por um vírus da família Flaviviridae e ocorre em alguns países da América do Sul, América Central e África. No meio rural e silvestre, ela é transmitida pelo mosquito Haemagogus. Em área urbana, o vetor é o Aedes aegypti, o mesmo da dengue, do vírus Zika e da febre chikungunya.
 
Segundo o Ministério da Saúde, a transmissão da febre amarela no Brasil não ocorre em áreas urbanas desde 1942. Até o momento, nenhum dos casos em Minas Gerais é considerado urbano pelos órgãos públicos.
 
A principal medida de combate à doença é a vacinação da população. O imunizante é ofertado gratuitamente nos postos de saúde por meio do Sistema Único de Saúde. A aplicação ocorre em dose única, devendo ser reforçada após dez anos. No caso de crianças, o Ministério da Saúde recomenda a administração de uma dose aos 9 meses e um reforço aos 4 anos.

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