Data de publicação: 07-03-2017 19:04:00

Minas tem 101 mortes por febre amarela e BH confirma doença em segundo macaco

Jornal Diário de Contagem On-Line
Foto: Reprodução Internet
 
Agência Brasil
 
Minas Gerais contabiliza 101 mortes por febre amarela neste ano. Mais 83 estão em análise. Os números são do novo boletim epidemiológico divulgado nesta terça-feira (7) pela Secretaria de Saúde de Minas Gerais (SES-MG).
 
Ao todo, o Estado registra 1.076 notificações da doença, das quais 57 foram descartadas e 272 são casos confirmados. O atual surto é considerado o maior no Brasil desde 1980, quando o Ministério da Saúde passou a disponibilizar dados da série histórica. Até então, o ano com a situação mais grave havia sido 2000, quando morreram 40 pessoas.
 
Os boletins da SES-MG estão sendo divulgados às terças e sextas-feiras. Ele traz, ainda, o número de municípios afetados. Até o momento, 48 cidades mineiras têm confirmações de transmissão da doença e mais 89 analisam casos suspeitos.
 
A febre amarela atinge humanos e macacos. A doença é causada por um vírus da família Flaviviridae. No meio rural e silvestre, ele é transmitida pelo mosquito Haemagogus. Em área urbana, o vetor é o Aedes aegypti, o mesmo da dengue, da zika e da febre chikungunya. Segundo o Ministério da Saúde, a transmissão da febre amarela no Brasil não ocorre em áreas urbanas desde 1942. Até o momento, nenhum dos casos em Minas Gerais é considerado urbano pelos órgãos públicos.
 
A principal medida de combate à doença é a vacinação da população. O imunizante é ofertado gratuitamente nos postos de saúde por meio do Sistema Único de Saúde (SUS). A aplicação ocorre em dose única, devendo ser reforçada após dez anos. No caso de crianças, o Ministério da Saúde recomenda a administração de uma dose aos 9 meses e um reforço aos 4 anos.
 
Macacos
 
Há duas semanas, a Região Metropolitana de Belo Horizonte confirmou o primeiro caso de febre amarela. A vítima era do município de Esmeraldas (MG) e faleceu em decorrência da doença.
 
A capital mineira, porém, ainda não tem nenhuma notificação de infecção em humanos. Há algumas semanas, a Secretaria de Saúde de Belo Horizonte informou que cinco moradores foram internados e receberam alta. No entanto, todos eles estiveram em áreas afetadas pelo surto e a hipótese trabalhada é de possível infecção em outros municípios.
 
Por outro lado, a Secretaria de Saúde confirmou na última segunda-feira (6) que um segundo macaco encontrado morto na capital mineira estava com febre amarela. O corpo do animal havia sido localizado na região Oeste da cidade. No mês passado, um macaco que morreu na região de Venda Nova também teve exame positivo para a doença.
 
A prefeitura de Belo Horizonte vem realizando algumas ações para evitar que humanos sejam infectados. Entre as medidas adotadas, estão o reforço da vacinação e a interdição do Parque Jacques Cousteau, do Parque das Mangabeiras e do Parque da Serra do Curral.
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