Alunos do curso de Farmácia da Nova Faculdade apresentaram, na última segunda-feira (23), experimentos e novas fórmulas. A importância de guardar os medicamentos longe das crianças e descartá-los corretamente foi enfatizada.
Antes das apresentações dos trabalhos, três ex-alunos da instituição falaram sobre a carreira de farmacêutico e sobre o mercado de trabalho.
A farmacêutica Adriana Rodrigues fez questão de ressaltar a importância da formação acadêmica. “A qualidade do ensino da Nova Faculdade me possibilitou entrar no mercado de trabalho cada vez mais competitivo”, ressaltou.
O farmacêutico Neibert Cristiano de Souza disse que, atualmente, trabalha em um laboratório, em uma drogaria e também leciona. “O curso de Farmácia da Nova Faculdade foi de extrema importância para a minha vida profissional, abriu as portas e ampliou meus conhecimentos. A grade generalista oferecida nos possibilita atuar nas mais diversas áreas e adaptar às exigências das empresas”, explica.
De acordo com a coordenadora do curso, Fabiana de Almeida, o evento serviu para lembrar o Dia Internacional do Farmacêutico, comemorado em 25 de setembro. “Os alunos criaram perfume, loção pós-barba, hidratante para o corpo, alimentos enriquecidos com o vegetal ora-pro-nóbis e outros experimentos. Estou feliz com o empenho de todos”, ressaltou.
Um dos grupos apresentou um trabalho alertando para os perigos de descartar incorretamente os medicamentos. Segundo informações apresentadas pelos estudantes, cerca de 30% dos casos de intoxicação no Brasil acontecem com medicamentos.
“A falta de informações, de políticas públicas e de campanhas de orientações sobre o descarte correto dos medicamentos são as maiores causas de contaminações em nosso país”, alertaram.
A campanha “Traga de Volta”, encabeçada pelo Conselho Regional de Farmácia (CRF), foi exemplificada. Os estudantes mostraram que até hoje poucas farmácias e drogarias de Contagem e região oferecem o serviço de recolhimento e de descarte correto de medicamentos.
No final das apresentações, os alunos distribuíram os produtos criados, inclusive o bolinho de arroz e o nhoque enriquecido com ora-pro-nóbis.
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