Data de publicação: 13-01-2018 10:00:00

Bombeiros alertam para riscos de picadas de escorpião

Jornal Diário de Contagem On-Line
Foto: Corpo de Bombeiros/Divulgação
 
A ideia de que picadas de escorpião ocorrem com mais frequência em municípios do interior do que nas imediações das capitais não passa de um mito, de acordo com o Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais (CBMMG). A região metropolitana de Belo Horizonte, por exemplo, registra grande incidência da espécie amarela(foto acima), responsável por muitas vítimas.
 
De janeiro a novembro do ano passado, o CBMMG atendeu a 11 casos de acidentes com animais peçonhentos no Estado. Entre eles, o escorpião, que oferece riscos enormes, principalmente a crianças e idosos.
 
A picada pode provocar diversos sintomas, como dor, formigamento, salivação abundante, prostração, podendo levar à alteração da frequência cardíaca, à dificuldade de circulação de sangue no corpo e à parada cardiorrespiratória.
 
Como evitar
 
Manter o ambiente limpo, evitando o acúmulo de entulhos, é uma das formas de proporcionais esconderijos ao escorpião. Evitar a proliferação de insetos (alimentos para o animal), tapar ralos do banheiro à noite e afastar camas da parede (por onde o escorpião pode subir) são outras medidas recomendadas pelo sargento Bicalho, dos bombeiros.
 
O escorpião não gosta de claridade, então, durante o dia, ele procura se esconder em locais escuros e úmidos para se proteger. Em casa, é possível que ele seja encontrado em buracos e frestas nas paredes, rodapés soltos e forros de madeira e, também, nos acessos à rede de esgoto, conforme informado pelo CBMMG.
 
Primeiros socorros
 
Em casos de picadas, é importante, primeiramente, checar se o prestador de socorro também não está correndo risco de ser picado. Depois, a recomendação é verificar o nível de consciência da vítima e acionar os serviços de emergência (bombeiros, pelo 193, ou Samu, pelo 192).
 
“Não adianta tentar sugar ou espremer o veneno do escorpião ou, ainda, fazer torniquete ou furar o ferimento. Orientamos não dar nenhum tipo de bebida para a vítima como forma de tratamento”, reforça o sargento Bicalho.
 
Caso recente
 
Na última terça-feira (9), um garoto de seis anos foi picado por um escorpião em Corinto, na região Central do Estado, e precisou ser transferido pelo helicóptero Arcanjo, dos bombeiros, para o Hospital de Pronto-Socorro João XXIII, em Belo Horizonte.
 
Ele havia sido encaminhado a um hospital de Curvelo, na mesma região, onde recebeu o soro apropriado, mas o quadro dele piorou, devido a um edema pulmonar. Não há informações sobre o atual estado de saúde da criança.
 
Foto: CBMMG/Divulgação
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