Fotos: Luiz Santana/ALMG
Romeu Zema (Novo) tomou posse nesta terça-feira (1º), no Plenário da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). O novo governador de Minas Gerais prometeu austeridade e espírito público.
Zema propôs um pacto entre todas as forças políticas do Estado com o objetivo de recuperar a economia, resgatar a confiança e o orgulho dos mineiros.
“A previsão é de que o déficit nas contas públicas ultrapasse R$ 30 bilhões, em 2019. Se nada for feito, passará de R$ 100 bilhões nos próximos anos”, afirmou.
A solenidade de posse foi conduzida pelo presidente da ALMG, deputado Adalclever Lopes (MDB), que também foi candidato ao governo, mas foi derrotado ainda no primeiro turno das eleições. O vice-governador, Paulo Brant (Novo) também tomou posse.
Romeu Zema disse que reformas administrativas e fiscais serão feitas para garantir o pagamento dos servidores até o quinto dia útil, a volta dos repasses de verbas às prefeituras e os investimentos.
O ex-governador de Minas, Fernando Pimentel (PT), esteve presente na solenidade de posse e passou o colar da independência a Zema. Visivelmente incomodado, Pimentel chegou as ser vaiado ao sair do plenário.
Finalizada a cerimônia na ALMG, Zema e Brant seguiram para a Cidade Administrativa, onde aconteceu a segunda parte da solenidade de posse.
O governador voltou a dizer que vai arrumar a casa. “Uma das prioridades do governo será renegociar a dívida de Minas com a União. Pretendemos enxugar a estrutura administrativa, cortar cargos por indicações políticas. Vamos acabar com os cabides de emprego, mordomias, luxo e desperdícios”, ressaltou.
A solenidade bastante concorrida começou com atraso devido à forte chuva que caiu na capital no primeiro dia do ano. O vão livre da Cidade Administrativa ficou lotado de apoiadores e familiares do governador, além de integrantes do novo governo.