Data de publicação: 07-02-2020 19:45:00 - Última alteração: 10-02-2020 16:36:20

Vigilância Sanitária de Contagem recolhe 60 garrafas da Backer

Jornal Diário de Contagem On-Line
Foto: Fábio Silva/PMC
 
Cerca de 60 garrafas de cervejas produzidas pela Backer foram recolhidas pela Vigilância Sanitária de Contagem desde 6 janeiro, entre elas as das marcas Belorizontina, Backer e Capitão Senra. Do total, três garrafas haviam sido consumidas. O material, segundo a prefeitura, será encaminhado à Polícia Civil, responsável pelas investigações sobre contaminação por dietilenoglicol.
 
O prazo para a entrega das bebidas foi encerrado na última sexta-feira (7) no município. Quem ainda tiver garrafas de quaisquer marcas e lotes da Backer, agora terá que procurar o estabelecimento onde as comprou ou a própria cervejaria.
 
“Criamos um protocolo de recebimento das cervejas que buscou facilitar a devolução pelo consumidor de forma rápida e segura”, afirmou o diretor da Vigilância Sanitária contagense, Paulo Barcelos. “É nossa responsabilidade atuar junto aos órgãos para garantir a proteção da sociedade”, emendou o superintende de Vigilância em Saúde, José Renato de Rezende Costa.
 
Casos notificados
 
Segundo o boletim divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) no fim da tarde desta sexta-feira, 31 casos suspeitos de intoxicação por dietilenoglicol foram notificados: 26 homens e cinco mulheres.
 
Até o momento, de acordo com a SES-MG, quatro casos foram confirmados por meio de exames laboratoriais e o restante permanece sob investigação, pois apresenta “sinais e sintomas compatíveis com o quadro de intoxicação por dietilenoglicol e com relato de exposição”.
 
Seis pacientes não resistiram às complicações da intoxicação e morreram. Um deles está entre os casos com confirmação da presença da substância tóxica no sangue.

“Em decorrência das últimas evidências obtidas, a recomendação vigente é que, por precaução, nenhuma cerveja produzida pela Cervejaria Backer, independentemente de marca e lote, seja consumida”, alertou a pasta.
 
Outra recomendação da SES-MG é que a bebida não seja descartada em pias nem vasos sanitários, e que também não seja dispensada no lixo comum, para que outras pessoas não acabem consumindo-a.
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