Data de publicação: 16-05-2021 14:04:00 - Última alteração: 16-05-2021 14:33:29

Morre vítima do câncer, o prefeito de São Paulo, Bruno Covas

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Fotos: Agência Brasil / EBC

Agência Brasil 

 

Morreu às 8h20 deste domingo (16), aos 41 anos, o prefeito de São Paulo, Bruno Covas. O político estava licenciado do cargo para tratamento de um câncer na transição esôfago-gástrica, mas teve várias complicações e não resistiu.

Por causa da covid-19, uma homenagem restrita a amigos e familiares, será no hall do Edifício Matarazzo, sede da prefeitura paulistanaO corpo de Bruno Covas seguirá em carro aberto, em cortejo, por várias vias de São Paulo em direção à cidade de Santos, terra natal do prefeito, onde será sepultado com cerimônia também restrita à família.

Bruno Covas, filho de Pedro Lopes e Renata Covas Lopes, e pai de Tomás Covas,  nasceu em 7 de abril de 1980, foi advogado, economista e político. O neto do ex-governador Mário Covas (1930-2001), mudou-se para a capital paulista em 1995 e filiou-se ao PSDB, seguindo os passos do avô, que inspirou e influenciou politicamente Bruno Covas.

Foi presidente estadual e nacional da Juventude do PSDB, candidato a vice-prefeito de Santos em 2004, foi eleito dois anos depois deputado estadual em São Paulo e reeleito em 2010, sendo o mais votado com mais de 239 mil votos.

Em 2011, assumiu a Secretaria Estadual do Meio Ambiente no governo de Geraldo Alckmin, onde permaneceu até 2014, quando foi eleito deputado federal para o mandato 2015-2019.

Mas renunciou ao mandato de deputado federal em 2016, após ser eleito vice-prefeito de São Paulo na chapa de João Doria. Dois anos depois, assumiu a prefeitura após a renúncia de João Dória, que deixou o cargo para concorrer ao governo paulista. 

Em 2019, Bruno Covas foi diagnosticado com câncer e em seguida iniciou o tratamento. Em 2020, teve que enfrentar as dificuldades da pandemia do novo coronavírus, mas ainda teve forças para se candidatar à reeleição e foi reeleito. "É possível fazer política sem ódio", disse.

Assumiu o segundo mandato em janeiro de 2021, mas a doença não deu trégua ao político. Entre internações e altas, precisou ser internado novamente no dia 2 de maio após passar mal em casa. 

Para seguir o tratamento, se licenciou do cargo e 14 dias depois não resistiu a doença e morreu, dois após os médicos afirmarem que a situação seria irreversível, isso é, já não havia tratamento para evitar a morte do jovem político.

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