Imagem: Reprodução Redes Sociais

Cibelle Freitas Oliveira, de 32 anos, foi vítima de mais um transbordamento da Ribeirão Arrudas, na divisa de BH e Contagem, na noite da última segunda-feira (1º). Ela ficou ilhada em cima do veículo por quase uma hora e foi resgatada por populares com o auxílio da Guarda Civil de Contagem.

A moradora do bairro Bernardo Monteiro, estava voltando do trabalho quando foi surpreendida pela tempestade. Cibele disse que o nível do Ribeirão Arrudas subiu rápido e que não viu a sinalização que impedia o trânsito no local.  

Por pouco Cibelle não foi levada pela correnteza. Graças a iniciativas de populares e a ajuda da Guarda Civil Contagem, a mulher de 32 anos foi resgatada com escoriações pelo corpo e encaminhada para a Unidade de Pronto Atendimento – UPA JK, onde recebeu atendimento e foi liberada. 

“Eu já estava muito cansada. Me jogaram uma corda, amarrei e me puxaram. Apaguei. Só lembro quando estava deitada esperando o Corpo de Bombeiros para me levar para a UPA. Pedi muito a Deus para ter força e não desistir. Nasci de novo. Agradeço a Deus, aos moradores e a Guarda Civil”, disse. 
 

O salvamento

Segundo os populares, o salvamento foi muito arriscado. Uma mangueira foi utilizada em várias tentativas frustradas. A vítima estava cansada e estava sendo encoberta pelas águas. Os homens tentaram tranquilizar a mulher e orientaram para que ela amarrasse a mangueira debaixo dos braços. Assim que conseguiram puxaram a vítima e receberam o apoio da Guarda Civil de Contagem.
 

A secretária Municipal de Defesa Social, Paola Soares, disse que os agentes da Guarda Civil de Contagem também arriscaram às próprias vidas para salvar uma cidadã. “Os agentes trabalham de forma integrada com os outros órgãos. Todos tiveram treinamentos para auxiliarem em salvamentos em casos de alagamentos”, afirmou.

Já a subcomandante da Guarda Civil de Contagem, Anita de Carvalho, informou que a viatura envolvida na ocorrência foi arrastada pela enxurrada e os guardas precisaram aguardar a diminuição do volume da chuva e do córrego dentro da casa de um morador, para depois ir em busca da viatura. “Continuamos monitorando os pontos de risco de alagamento caso ocorram novos episódios de chuva intensa. Auxiliamos também a Defesa Civil para levantar os impactos causados pela chuva na cidade”, finalizou.