Obras da bacia de detenção na rua Rio Volga, em Contagem
Foto: Robson Rodrigues
Foto: Robson Rodrigues
Os municípios tiveram até esta segunda-feira (13), para atualizarem as informações sobre abastecimento de água, esgotamento sanitário, resíduos sólidos urbanos e águas pluviais, no Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento - SNIS.
Segundo o governo federal, o sistema do Ministério do Desenvolvimento Regional - MDR é uma ferramenta fundamental para o planejamento do saneamento básico no país, tanto para as instâncias federais como também para estados e municípios.
Os municípios que não atualizarem os dados no sistema ficarão inadimplentes e terão bloqueados os acessos aos recursos federais para saneamento básico. A Superintendência de Limpeza Urbana da Subsecretaria de Serviços Urbanos, afirmou em nota, que repassou as informações ao SNIS.
Estação de Tratamento de Esgoto - ETE Nova Contagem
Foto: Robson Rodrigues
Prorrogação
O prazo para repassar as informações relativas ao ano de 2021, terminaria no dia 30 de maio, mas foi prorrogado pelo MDR.
De acordo com o ministério, as informações do SNIS ajudam a orientar a aplicação de investimentos, a construção de estratégias de ação e o acompanhamento de programas e dos serviços de saneamento, que afetam diretamente a qualidade de vida da população.
Diagnóstico nacional de 2020
O diagnóstico do SNIS, mostra que, o índice de atendimento com redes de abastecimento de água no país foi de 81,4%. Mas com relação ao esgotamento sanitário, os números são bem menores. O serviço chega a somente 55% da população (115 milhões de pessoas), com destaque para a Região Sudeste.
A coleta de resíduos sólidos, o diagnóstico mostra que o serviço é prestado a 90,5% da população, também com destaque para a Região Sudeste, onde 96,1% da população têm acesso ao serviço.
Os resíduos recolhidos, a maior parte, 73,8%, vai para aterros sanitários, os lixões recebem 14,6% dos resíduos e os aterros controlados, 11,6%. A coleta seletiva está presente em somente 36,3% dos municípios. Para mais informações na página do SNIS, no site do MDR.
Fonte: Agência Brasil
Vila Itaú, em Contagem, espaço escolhido para uma bacia de detenção
Foto: Robson Rodrigues
Contagem
Em nota, a Prefeitura de Contagem, por meio da Superintendência de Limpeza Urbana da Subsecretaria de Serviços Urbanos e da Secretaria Municipal de Comunicação e Transparência, informou que enviou todos os dados referentes ao ano de 2021, para serem atualizados no Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento - SNIS.
Segundo a superintendência, 87,59% da população de Contagem conta com abastecimento de água e o mesmo percentual, 87,59% da população do município conta com esgotamento sanitário.
Com relação aos resíduos sólidos, 99% são coletados na cidade e vão para o aterro sanitário que tem a vida útil do aterro de sete anos, com previsão para desativação a partir de 2029.
Ainda segundo a Prefeitura de Contagem, este prazo pode ser ampliado se houver uma participação massiva da população para reduzir em 30%, no descarte de materiais recicláveis, reutilizáveis e reaproveitáveis.
Sobre as águas pluviais, o governo municipal afirmou que garantiu cerca de R$40 milhões para obras de contenção de encostas e drenagem para evitar enchentes e deslizamentos. Obras que estão em execução.
Obra parada da bacia de detenção na rua Rio Volga, em Contagem
Foto: Tom Oliveira
Bacias de detenção
Foi perguntado à prefeitura, quais as vantagens de construir bacias de detenção? Por que não manter livres às margens de rios e córregos, e criar parques ciliares como forma de evitar as enchentes e a destruição de imóveis no caminho das águas?
Ainda em nota, a prefeitura justificou que é importante considerar as características da cidade.
“Em Contagem, a criação de parques ciliares, em alguns casos, depende de mais recursos que as obras de bacias de detenção, uma vez que seriam necessárias alterações urbanas consideráveis. No entanto, esta alternativa será implementada nos locais indicados, como, por exemplo, na região do Tapera. As vantagens das bacias de detenção é uma forma de prevenir as enchentes nas áreas mais críticas, causando o menor impacto financeiro e na estrutura urbana da cidade”, afirmou.
Segundo o governo federal, o sistema do Ministério do Desenvolvimento Regional - MDR é uma ferramenta fundamental para o planejamento do saneamento básico no país, tanto para as instâncias federais como também para estados e municípios.
Os municípios que não atualizarem os dados no sistema ficarão inadimplentes e terão bloqueados os acessos aos recursos federais para saneamento básico. A Superintendência de Limpeza Urbana da Subsecretaria de Serviços Urbanos, afirmou em nota, que repassou as informações ao SNIS.
Estação de Tratamento de Esgoto - ETE Nova Contagem
Foto: Robson Rodrigues
Prorrogação
O prazo para repassar as informações relativas ao ano de 2021, terminaria no dia 30 de maio, mas foi prorrogado pelo MDR.
De acordo com o ministério, as informações do SNIS ajudam a orientar a aplicação de investimentos, a construção de estratégias de ação e o acompanhamento de programas e dos serviços de saneamento, que afetam diretamente a qualidade de vida da população.
Diagnóstico nacional de 2020
O diagnóstico do SNIS, mostra que, o índice de atendimento com redes de abastecimento de água no país foi de 81,4%. Mas com relação ao esgotamento sanitário, os números são bem menores. O serviço chega a somente 55% da população (115 milhões de pessoas), com destaque para a Região Sudeste.
A coleta de resíduos sólidos, o diagnóstico mostra que o serviço é prestado a 90,5% da população, também com destaque para a Região Sudeste, onde 96,1% da população têm acesso ao serviço.
Os resíduos recolhidos, a maior parte, 73,8%, vai para aterros sanitários, os lixões recebem 14,6% dos resíduos e os aterros controlados, 11,6%. A coleta seletiva está presente em somente 36,3% dos municípios. Para mais informações na página do SNIS, no site do MDR.
Fonte: Agência Brasil
Vila Itaú, em Contagem, espaço escolhido para uma bacia de detenção
Foto: Robson Rodrigues
Contagem
Em nota, a Prefeitura de Contagem, por meio da Superintendência de Limpeza Urbana da Subsecretaria de Serviços Urbanos e da Secretaria Municipal de Comunicação e Transparência, informou que enviou todos os dados referentes ao ano de 2021, para serem atualizados no Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento - SNIS.
Segundo a superintendência, 87,59% da população de Contagem conta com abastecimento de água e o mesmo percentual, 87,59% da população do município conta com esgotamento sanitário.
Com relação aos resíduos sólidos, 99% são coletados na cidade e vão para o aterro sanitário que tem a vida útil do aterro de sete anos, com previsão para desativação a partir de 2029.
Ainda segundo a Prefeitura de Contagem, este prazo pode ser ampliado se houver uma participação massiva da população para reduzir em 30%, no descarte de materiais recicláveis, reutilizáveis e reaproveitáveis.
Sobre as águas pluviais, o governo municipal afirmou que garantiu cerca de R$40 milhões para obras de contenção de encostas e drenagem para evitar enchentes e deslizamentos. Obras que estão em execução.
Obra parada da bacia de detenção na rua Rio Volga, em Contagem
Foto: Tom Oliveira
Bacias de detenção
Foi perguntado à prefeitura, quais as vantagens de construir bacias de detenção? Por que não manter livres às margens de rios e córregos, e criar parques ciliares como forma de evitar as enchentes e a destruição de imóveis no caminho das águas?
Ainda em nota, a prefeitura justificou que é importante considerar as características da cidade.
“Em Contagem, a criação de parques ciliares, em alguns casos, depende de mais recursos que as obras de bacias de detenção, uma vez que seriam necessárias alterações urbanas consideráveis. No entanto, esta alternativa será implementada nos locais indicados, como, por exemplo, na região do Tapera. As vantagens das bacias de detenção é uma forma de prevenir as enchentes nas áreas mais críticas, causando o menor impacto financeiro e na estrutura urbana da cidade”, afirmou.