Fotos: Samanta Coan
A mostra é resultado de oficinas que trabalham identidade e ressignificação, que apresenta histórias de vida, lembranças e o cotidiano de um povo, transformados em arte por meio de escrita, colagem e bordado. A exposição segue na sede do Muquifu, até 30 de outubro.
A exposição coletiva “Memória e a Linha do Tempo”, apresenta 58 obras assinadas por 25 pessoas que participaram das oficinas que se descobriram artistas no processo. O resultado são obras sensíveis que contam histórias muito diferentes e causam identificação no público.
Durante as oficinas, os participantes foram instigados a desenvolver peças que unissem três pilares: bordado, escrita de si e a memória ressignificada, tendo o bordado como um instrumento para a construção de narrativas.
Segundo Isadora Falcão, uma das idealizadoras do projeto, ao lado de Catharina Gonçalves e Samanta Coan, disse que é uma exposição onde poderemos ver e experienciar fragmentos do que foram as vivências, as trocas e trajetórias de vida compartilhadas entre as pessoas participantes do projeto.
A importância desse trabalho é poder se reconhecer e se identificar com algumas histórias escritas, coladas e bordadas nas artes. É o sentimento de pertencimento e identificação ao ver que compartilhamos pontos de memória", disse.
Serviço:
Exposição Coletiva - “Memória e a Linha do Tempo”
Visitação: Toda terça-feira, das 13h30 às 17h, até 30/10.
Local: Muquifu - Museu de Quilombos e Favelas Urbanos (Rua Santo Antônio do Monte, 708, Vila Estrela/Santo Antônio), em BH
Exposição gratuita
