Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou dados complementares do Censo 2022, que revelam que 160.784 pessoas viviam em asilos ou instituições de longa permanência para idosos, representando 0,5% da população brasileira com mais de 60 anos (32,1 milhões).
A maior parte dos moradores de asilos estava concentrada nas regiões Sudeste (57,5%) e Sul (24,8%), refletindo o envelhecimento populacional dessas áreas.
Além disso, o Censo registrou que 14.374 crianças e adolescentes estavam em orfanatos, o que representa 0,03% da população com até 19 anos no Brasil (54,5 milhões).
Outras populações em domicílios coletivos incluem:
479.191 detentos, majoritariamente homens (96%) com idades entre 20 e 39 anos. A maioria estava concentrada na região Sudeste (52%);
24.287 pessoas em clínicas psiquiátricas ou comunidades terapêuticas, predominantemente homens entre 30 e 59 anos;
7.514 adolescentes em unidades de internação para menores em conflito com a lei, dos quais 96,2% eram do sexo masculino;
46.269 moradores de hotéis ou pensões, 30.090 em alojamentos, 24.110 em abrigos ou repúblicas assistenciais, e 11.295 em albergues ou casas de passagem para pessoas em situação de rua.
Esses dados proporcionam uma visão detalhada sobre as diferentes realidades de populações vulneráveis no Brasil e destaca a importância de políticas públicas para atender a essas necessidades específicas.
Fonte: Agência Brasil