A chuva que cai desde a tarde de quarta-feira (9), teve intensidade e foi suficiente para debelar os incêndios nos parques, reservas e unidades de conservação do Estado. Mesmo assim, uma força-tarefa atuou nesta quinta-feira (10), no monitoramento das áreas afetadas.

A Reserva Particular do Patrimônio Natural do Santuário do Caraça, que possui cerca de 11 mil hectares e fica nas cidades de Catas Altas e Santa Bárbara, em Minas Gerais, foi a área de proteção que mais sofreu com os incêndios.

Ao todo, o Caraça queimou por mais tempo durante 30 dias. O relevo de difícil acesso dificultou o combate às chamas e a operação da Força-tarefa não contou com o auxílio de aeronaves.

Panorama dos incêndios florestais nas Unidades de Conservação Estaduais:

- Monumento Estadual Serra da Moeda: Após quatro dias de operação com 53 integrantes, não há mais focos ativos, e a precipitação ajudou a encerrar a operação.

- Parque Estadual Nova Baden: Com uma força-tarefa de 18 integrantes, o incêndio foi controlado em quatro dias. Um sobrevoo confirmou que não há mais chamas ativas.

- Parque Nacional da Serra do Gandarela: A operação, que durou três dias, continua com 9 integrantes monitorando as áreas afetadas.

- Floresta do Uaimií/APA Andorinhas: O incêndio, que durou 12 dias, ainda requer monitoramento por uma equipe de 8 pessoas, já que as chuvas na região foram insuficientes.

- Operação Cochá e Gibão: Após nove dias de operação, uma força-tarefa de 16 integrantes segue realizando ações de rescaldo e monitoramento no local.

A chuva trouxe alívio para as áreas de preservação, mas o trabalho de monitoramento e prevenção continua intenso para evitar novos incêndios.

Fonte: CMMG