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O suspeito preso na última sexta-feira (21/), é acusado de sequestrar uma mulher no estacionamento do Itaúpower Shopping, no dia 14 de janeiro. Ele já tinha passagens por crimes semelhantes e estava em regime semiaberto por homicídio.
Segundo a Polícia Civil, a vítima foi mantida em cativeiro por 15 horas, levada para um motel, abusada sexualmente, filmada nua e extorquida.
Segundo o delegado Marcos Vinícius Gontijo de Monteiro, responsável pelo caso, o criminoso já tinha outras ocorrências com o mesmo modus operandi e, diante dessas informações, a prisão preventiva foi solicitada.
A prisão
O suspeito que foi localizado na casa de um colega, na região do Barreiro, também possuía um mandado de prisão em aberto. De acordo com informações do sistema prisional, ele já estava em regime semiaberto por homicídio, tendo três passagens pelo crime – duas em Belo Horizonte e uma em Florestal.
Além da última vítima sequestrada, investigações apontam que o homem já teria cometido o mesmo crime contra outras duas mulheres.

Possível pena
O criminoso pode ser sentenciado por extorsão mediante restrição da liberdade, estupro e crime de fotografar sem consentimento, podendo receber uma pena de até 23 anos de prisão.
Durante o sequestro, o agressor ameaçou incendiá-la viva caso não conseguisse dinheiro. A mulher só foi libertada na manhã do dia seguinte, por volta das 8h40.
Em depoimento, a vítima relatou que o criminoso permaneceu no shopping por um tempo antes de abordá-la, como se estivesse aguardando uma vítima. O carro foi encontrado no bairro Independência, o que levantou suspeitas de que o sequestrador seja da região do Barreiro.

O shopping
Em nota, o Itaú Power Shopping afirmou que colabora com as investigações e que já disponibilizou as imagens das câmeras de segurança para a polícia, conforme determina a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).
Entretanto, a vítima criticou a postura do shopping, alegando que não recebeu apoio após o crime e que na tentativa de contato no dia 16 de janeiro, não teve retorno. Ela também questionou a falta de reforço na segurança do estacionamento, mesmo após o ocorrido.
A polícia segue com as investigações para saber se há outros envolvidos no crime e reforça o alerta para que possíveis outras vítimas do suspeito denunciem o caso.
Fonte: PCMG