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A iniciativa inovadora que une tecnologia e arte para transformar a educação, chega à cidade de Contagem e a inauguração oficial acontece nesta quinta-feira (20/3), das 14h às 17h, na Escola Municipal Sócrates Mariani Bittencourt, no Novo Eldorado.
O Projeto Engenhoka que insere robótica e automação no dia a dia dos alunos da rede pública, já impactou diversas escolas pelo Brasil e vai contemplar 60 estudantes da rede municipal de ensino, ao oferecer aulas que unem ciência e arte de forma inovadora.
Os equipamentos vão proporcionar aos alunos 40 horas de oficinas no contraturno escolar, onde vão aprender sobre técnicas de linguagens visuais aplicadas à robótica.
Estrutura de ponta e aprendizado transformador
O projeto levará para a escola um estúdio maker, totalmente equipado com impressoras 3D, tablets, mobiliário especializado, boxes de livros e material pedagógico. Ao final da iniciativa, toda a estrutura será doada à instituição, para garantir um legado para os estudantes.
A metodologia do Engenhoka foi desenvolvida pela Edtech Picode, responsável por toda a programação das aulas. Já a parte artística, estará sob a curadoria da especialista radicada na França há 20 anos, Fabiana Moraes.
Os alunos terão contato com referências de grandes artistas como Alexander Calder, Joan Miró, Marcel Duchamp, László Moholy-Nagy, além de nomes brasileiros como Sérvulo Esmeraldo, Abraham Palatnik e Lygia Clark.
Ciência e arte lado a lado
Para o diretor de Projetos da Burburinho Cultural, Thiago Ramires, o Engenhoka rompe barreiras no ensino tradicional.
"Estamos unindo robótica e artes visuais em escolas públicas, com o propósito de constata que é possível ensinar os alunos a criarem robôs ao mesmo tempo em que desenvolvem esculturas. Queremos acabar com a ideia de que ciência e arte são mundos opostos. O Engenhoka prova que elas podem e devem andar juntas", afirmou.
Concurso e certificação para os alunos
Ao final do projeto, os estudantes vão participar de um concurso escolar, no formato de feira de ciências, para apresentar os conhecimentos adquiridos. Os participantes vão receber certificados, e a expectativa é que mais escolas públicas sejam contempladas com os estúdios makers no futuro.
O Instituto Burburinho Cultural (@burburinho_cultural), referência em projetos de impacto sociocultural, já planeja expandir o Engenhoka para outras instituições de ensino em 2025.
O projeto é aprovado pela Lei de Incentivo à Cultura e conta com patrocínio da Fundação Siemens, Simpress, Digix, Wilson Sons, PETRONAS Brasil e Google, sendo realizado pela Burburinho Cultural e pelo Ministério da Cultura, Governo Federal - União e Reconstrução.

Fonte: Assessoria de imprensa