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A tensão aumentou no Chile, três dias antes do encontro marcado pelo presidente do Chile, Sebastián Piñera, com líderes do movimento estudantil.
Piñera convocou os estudantes para uma reunião neste sábado, no palácio presidencial de La Moneda, em Santiago, após a morte do estudante Manuel Gutiérrez Reinoso, 16 anos, na semana passada.
Nesta quarta-feira, no entanto, um grupo de estudantes invadiu o Ministério da Educação, dizendo não se sentir representado pelos que vão se reunir com Piñera.
Eles também pediram "justiça" pela morte do estudante. Após quebrarem vidros do prédio, deixaram o local pacificamente, segundo a imprensa local.
"O Chile não voltará a ser o mesmo depois de tudo o que está acontecendo", disse à BBC Brasil a analista política Marta Lagos, diretora da ONG Latinobarometro.
"A partir do movimento estudantil, a sociedade chilena perdeu o medo de pedir reformas em vários setores e incluindo reformas constitucionais. Começa uma era de mudanças por maior democracia", disse.
Na opinião da analista, o movimento estudantil "abriu as portas para todas as demandas pendentes da sociedade chilena".
Fonte: BBC