Foto: Marta Leite
Mesmo com reajuste salarial, o Sind-Saúde (Sindicato único dos trabalhadores da Saúde) e Sind-UTE (Sindicato único dos trabalhadores em Educação) protestam na votação do aumento aprovado em primeiro turno na Câmara nesta terça-feira (20).
Muitos servidores foram à Casa Legislativa com faixas, cartazes, apitos e até banda de música. Eles pediam a revisão do projeto para que todas as categorias fossem beneficiadas.
A manifestação pedia aumento para servidores administrativos da Educação, incluindo auxiliares de biblioteca e de secretaria. Na Saúde, há maior insatisfação dos servidores, que pedem reajuste maior que o INPC (que é de menos de 6%), além do aumento do piso dos agentes comunitários de saúde e agentes de endemias.
O Sindiscon (Sindicato dos Servidores Público de Contagem) defende aumento de 12% a 13% para todos os servidores, incluindo aposentados, além do plano de saúde.
Antes do começo da votação representantes dos servidores tiveram espaço. Na tribuna livre. Maria de Fátima Oliveira, diretora do Sind- Contagem; Luzia Lima Moreira, representante do Contagem; Ronaldo Rogério Maciel, diretor do Sindiscon; Fabrício Aires, funcionário do PSF de Nova Contagem; e Luiza Marillac, agente de endemias do PA Eldorado foram ouvidos por toda Câmara.
Os parlamentares votaram o aumento da mesma forma para não emperrar a tramitação. A possíveis mudanças foram deixadas para a próxima semana, após reunião dos servidores com representantes dos poderes executivo e legislativo, marcada para sexta-feira (23).
"Foi critério do Executivo mandar um projeto englobando todas as categorias. Assim, mesmo se uma ou outra categoria não se sentir contemplada, não podemos deixar de aprovar o projeto, pois deixaríamos de atender as outras", explicou o vereador Alex Chiodi (PSB).