Data de publicação: 15-01-2015 00:00:00

Remédio 3 em 1 contra HIV será distribuído em todo o país

Jornal Diário de Contagem On-Line
Foto: Divulgação

O Ministério da Saúde enviou esta semana, a todos os estados brasileiros, o medicamento 3 em 1 para o tratamento de pacientes com HIV e Aids. A previsão é que o medicamento chegue à rede pública de saúde dos municípios de todos os estados brasileiros na próxima semana.

A dose tripa combinada é composta pelos medicamentos Tenofovir (300 mg), Lamivudina (300 mg) e Efavirenz (600 mg). A combinação de medicamentos deverá beneficiar 100 mil novos pacientes com HIV e Aids nos próximos 12 meses.  

O Ministério da Saúde investiu R$ 36 milhões na aquisição de 7,3 milhões de comprimidos.

O uso do medicamento 3 em 1 está previsto no Protocolo Clínico de Tratamento de Adultos com HIV e Aids do Ministério da Saúde como tratamento inicial para os pacientes soropositivos. Atualmente, os medicamentos são distribuídos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e consumidos, separadamente.
 
Para o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa, a medida é um estímulo para que os pacientes permaneçam em tratamento. Aos poucos, aqueles que já estão se tratando com os três comprimidos fornecidos separadamente vão começar a usar a combinação.

Os Estados do Rio Grande do Sul e Amazonas, que possuem as maiores taxas de detecção do vírus, recebem, desde novembro, a dose tripla combinada. Nesse período, cerca de 11 mil pacientes foram beneficiados nos dois estados.

Para o ministro da Saúde, Arthur Chioro, a dose combinada representa um avanço importante na melhoria do acesso ao tratamento de Aids no país. “A utilização de dose fixa combinada (3 em 1) irá permitir uma melhor adesão ao tratamento de pessoas que vivem com HIV e Aids. Além de ser de fácil ingestão, o novo medicamento tem como grande vantagem a boa tolerância pelo paciente, já que significa a redução dos 3 medicamentos para apenas 1 comprimido ”, explicou o ministro.

HIV e Aids 

HIV é a sigla em inglês do Vírus da Imunodeficiência Humana, causador da Aids.  Ter o HIV não é a mesma coisa que ter Aids. Há muitos soropositivos que vivem anos sem apresentar sintomas ou desenvolver a doença, mas podem transmitir o vírus a outros por relações sexuais desprotegidas, pelo compartilhamento de seringas contaminadas ou de mãe para filho durante a gravidez ou amamentação.

Aids é o estágio mais avançado da doença que ataca o sistema imunológico, responsável por defender o organismo. Por isso é que o indivíduo portador da Aids fica vulnerável a sofrer doenças oportunistas, que podem variar de um simples resfriado a infecções mais graves, como a tuberculose, hepatites virais, pneumonia e alguns tipos de câncer.

Os Testes rápidos para HIV/ Sífilis e Hepatite B e C estão disponíveis em todos os serviços de aconselhamento e testagem (CTA), presentes em 58 municípios do Estado de Minas Gerais.  A demanda no serviço é livre e qualquer pessoa pode realizar o exame.

Outra maneira de se testar é realizar o teste anti-HIV, através do exame de sangue convencional disponíveis em todas as unidades básicas do Estado de Minas Gerais.
Fonte: Ministério da Saúde

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