Foto: Vitor Secchin
“Nem tudo que reluz é ouro” talvez seja um dos ditados mais verdadeiros que ouvimos em nossa passagem por aqui. Afinal, a vida não é uma viagem? Com seguro? Nem sempre.
Às vezes, o dia, o mês ou o período pode ser bem movediço e é muito fácil cair. E para tais momentos ou situações devemos, então, estar preparados, atentos. Ou pelo menos, deveríamos. Será que nas escolas de ensinos super-fundamentais, seria necessário incluir uma disciplina de inteligência emocional?
Pois dentro do contemporâneo contexto, o dito popular acima é quase lei, uma vez que, muitas vezes, nos deixamos levar apenas pelas aparências, em um mundo extremamente atordoado e dissonante e no qual - na maior parte das vezes - as aparências enganam.
Haja vista as redes sociais nas quais postamos apenas fotos sorrindo, mesmo que estejamos chorando por dentro. E nas quais, quem por lá está, parece que é apenas feliz, muito amado, rico, presença assídua nas melhores festas e com carreira espetacular.
Um mundo virtual, excessivamente cor-de-rosa, mas que, no entanto, gera tanto ciúmes, inveja e discórdia. Uma “matrix” que veicula tanta prosperidade, mas com face genuinamente alienante e geradora de conflitos. E que pode chegar, até mesmo, às raias do perigo.
Cada vez mais, bilhões de pessoas se graduando no mundo das aparências: física, material e, recentemente, emocional. Justo em uma época, e depois de tantos séculos caminhando e se desenvolvendo, para chegarmos aonde: na lata?
Priscilla Porto - Autora dos livros “As verdades que as mulheres não contam” e “Para alguém que amo – mensagens para uma pessoa especial”.
Contato: www.priscillaporto.com