Foto: PCMG
Após encontrar ossada próxima a um lixão numa estrada de terra entre Mateus Leme e Juatuba, na tarde desta sexta-feira (12), Polícia Civil confirma que somente os exames vão dizer se é mesmo os restos mortais de Keyla Kelly, de 7 anos.
A menina foi vista pela última vez na casa da avó, no dia 12 de setembro de 2014. O suspeito, Ronaldo Paulo da Silva Camargos, de 33 anos, que na época em que a garota sumiu, era companheiro de uma tia de Keyla, confessa o que desapareceu com o corpo da vítima, mas não matou.
Ele conta uma história que não convence a polícia. Segundo Ronaldo, a menina teria caído, machucado a cabeça, ele tenta socorrer, mas no caminho do posto de saúde percebe a morte garota e decide desovar o corpo temendo ser acusado pela morte.
O delegado Fábio Werneck, responsável pela investigação, disse que vai apurar se a ossada é mesmo a da menina, qual foi a motivação e as circunstâncias que teriam envolvido a morte de Keyla.
Ronaldo também é suspeito de cometer dois estupros em novembro de 2014 e março de 2015, em Mateus Leme. Através de um retrato falado feito pelas vítimas, o delegado reconheceu o suspeito dirigindo um carro, fotografou e conseguiu a confirmação das mulheres atacadas.
Fábio Werneck solicitou a justiça um mandato de prisão temporária que foi cumprido. Após vários interrogatórios Ronaldo acabou informando a localização do corpo da menina.
Ronaldo sustenta que sempre respeitou a garota e garante não ter praticado qualquer tipo de violência contra Keyla. Ele também nega ter estuprado as duas mulheres e alega que a relação sexual mantida com ambas teria sido consensual.


Ossada recolhida pela Polícia Civil Ronaldo Paulo da Silva Camargos
Fonte: Assessoria de Comunicação – PCMG