Data de publicação: 03-11-2015 00:00:00

Mulher é presa pelos crimes de sequestro e homicídio em Contagem

Centro de Integração Empresa Escola de Minas Gerais -  CIEE
Foto: DHPP

A polícia prendeu Camila Fernanda Ramos (conhecida como Fernanda), de 26 anos acusada de manter por três dias em cativeiro, a jovem Poliane Santana de Castro, de 20 anos e depois executá-la com dois tiros, um na nuca e outro nas costas.

A vítima ainda teve os olhos e o lábio inferior arrancados, além de parte do cabelo raspado. O crime ocorrido no dia 17 de julho deste ano, em Contagem é investigado pela equipe de policiais do Departamento de Investigação de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

Continuam foragidos a mentora do crime, Gislene Cátia da Silva Ferreira (a Gisa), de 38 anos, conhecida por liderar o tráfico de drogas no bairro Maracanã, e Jefferson da Silva Santiago, (o Jefinho), de 25, sobrinho de Gislene.

De acordo com as investigações, a jovem foi sequestrada no dia 14 de julho, no bairro Jardim Marrocos, e mantida em cativeiro, na região do bairro Nova Contagem, durante três dias. Poliane foi morta na madrugada do dia 17 do mesmo mês e teve seu corpo abandonado, na mesma data, na pedreira no bairro Granja Vista Alegre. 

Além de homicídio duplamente qualificado, por motivo torpe e com recurso que dificultou defesa da vítima, os presos também vão responder por sequestro qualificado (grave sofrimento físico ou moral); destruição de cadáver; formação de quadrilha armada e corrupção de menores, já que uma adolescente teria ajudado o trio no dia do sequestro.  

O crime

Segundo as investigações o crime teria sido planejado por Gislene por causa de um envolvimento amoroso da vítima com o ex-marido. O casal havia se separado há pouco tempo e Gislene não aceitava que o ex-companheiro se relacionasse com outras mulheres.

No dia 14, uma adolescente que sabia onde a vítima morava, guiou o trio até a casa de Poliane. Ela teria sido responsável por chamar a vítima à porta da residência. Ao notar que havia algo de errado, Poliane ainda tentou voltar para o interior da casa, mas foi ameaçada por Jefferson e forçada a entrar em um carro, onde já estavam Gislene e Camila. 

A polícia acredita que durante o período em que foi mantida em cativeiro, a vítima tenha sido forçada a ingerir considerável quantidade de bebida alcoólica, visto que, em exame realizado pelo Instituto Médico Legal (IML), foram encontrados 0,2 decigramas de álcool por litro de sangue no organismo de Poliane. 

Para a delegada Fabiola Oliveira, que coordenou as investigações, a intenção dos investigados era afetar os reflexos de vítima, impedindo que ela tentasse pedir socorro ou fugir. 

Ainda durante as investigações, foi informado à polícia que os executores do crime teriam feito fotos do corpo da jovem e compartilhado por meio de um aplicativo de celular, reforçando a frieza dos investigados.

Fonte:  DHPP
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