Data de publicação: 18-02-2016 00:00:00

Aedes aegypt x ações de combate pela Prefeitura

Jornal Diário de Contagem On-Line
Foto: Aline Miranda

As ações de combate ao Aedes aegypt em Contagem, seguem o viés educativo para alertar a população que o mosquito está ainda mais perigoso. Além da Dengue, ele também transmite Zika e a Chikungunya. O ciclo de reprodução do mosquito é de 10 dias em água parada, limpa ou suja.

Os programas Brigada da Limpeza e Carroceiro Legal realizam ações de limpeza nas vias públicas da cidade, inclusive em vilas. No entanto, ainda há lixo domiciliar e demais objetos acumuladores de água descartados de maneira incorreta, que servem como criadouros do mosquito Aedes aegypt, pelas ruas da cidade.

As lixeiras públicas também são outro alerta na luta contra o Aedes aegypt, elas não têm como escoar totalmente a água que fica acumulada, principalmente com a ocorrência das chuvas. "É necessário uma maneira da água escorrer, talvez se houvesse furos no fundo de cada uma delas não haveria este problema", destaca a moradora do bairro Inconfidentes, Hildegard Mendes, de 68 anos.

Segundo a Prefeitura, o evento “Brigada da Limpeza” realizado no último ano, com a participação dos Agentes de Combate a Endemias, visitou cerca de 45 mil imóveis e recolheu 8 mil toneladas de lixo e entulho das residências pela cidade.

Até o fechamento desta matéria, as Secretarias Municipal de Saúde e de Comunicação e Transparência não informaram o balanço de casos confirmados de Dengue na cidade, no último ano.

Apenas informaram que, no município, não há casos confirmados de Chikungunya e Zika Vírus, mas sim a suspeita de três gestantes infectadas pelo ZIKAV, nos Distritos Industrial, Eldorado e Ressaca.

Contagem em alerta

No último Levantamento de Índice Rápido para Aedes aegypti (LIRAa), em outubro, os valores apresentaram o resultado de 0,8 % de Índice de Infestação Predial. De 1% a 3,9% é considerada situação de alerta e superior a 4% há risco de surto de dengue, de acordo com o Ministério da Saúde.

Sabe-se que a maior parte dos focos está presente nas residências, em jarros/vasos de plantas, objetos acumuladores de água e outros reservatórios. Ainda, de acordo com a Prefeitura, em 2014 foram realizadas 990.648 visitas a imóveis e em 2015, apenas 817.610 vistorias.

Questionada, a administração pública não justificou a diminuição de mais de 100 mil vistorias em imóveis de um ano para o outro. Até porque, em março de 2015, o LIRAa registrou 2,4% de infestação no município, o que deveria ter colocado a Prefeitura em devido alerta de combate ao vetor, principalmente dentro das residências.
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