Foto: Google Street View
A ameaça de fechamento da maternidade pública Haydée Espejo Conroy e de Unidades de Atendimento Imediato (UAIs) de Betim foi tema de nova audiência pública na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), promovida pela Comissão de Saúde, na última quarta-feira (13).
No mês passado, a Comissão de Participação Popular já havia realizado uma audiência para discutir o assunto. No último encontro, população, vereadores, sindicatos e movimentos sociais do município vizinho a Contagem discutiram propostas e alternativas que ajudem a manter as unidades de saúde em funcionamento.
Uma das sugestões apresentadas foi uma visita técnica ao Ministério da Saúde, em Brasília, para reivindicar mais recursos. O grupo presente na audiência mostrou-se disposto, inclusive, a montar acampamento para pressionar a prefeitura.
De acordo com participantes, o encerramento das atividades na maternidade e nas UAIs comprometerá a saúde da população dos 22 municípios integrantes do Consórcio Intermunicipal de Saúde do Médio Paraopeba (Cismep).
Incerteza
Na última terça-feira (12), a situação da saúde em Betim também foi discutida em uma reunião com o Ministério Público Estadual (MPE), na qual foi constituída uma comissão técnica formada pela Vigilância Sanitária, a Secretaria Municipal de Saúde e o MPE.
Caberá a esse grupo apurar se o Hospital Regional tem, de fato, condições de absorver os atendimentos realizados na maternidade, já que existem relatos de que isso não seria possível.
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