Foto: SBD/Divulgação
Na próxima segunda-feira (13), será celebrado o Dia Mundial do Albino, data instituída pela Organização das Nações Unidas (ONU) no ano passado, a fim de chamar a atenção da população para o assunto e de derrubar mitos e preconceitos existentes em torno dele.
Segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), o albinismo é a incapacidade que um indivíduo tem de produzir melanina, um filtro solar natural do corpo humano, responsável por dar cor à pele, pelos, cabelo e olhos.
A consequência dessa deficiência é a falta de defesa à exposição ao sol e a imediata queimadura solar. Sem prevenção, os pacientes envelhecem antecipadamente e desenvolvem cânceres de pele agressivos e precoces.
De acordo com a SBD, apenas uma a cada 17 mil pessoas no mundo apresenta alguma forma de albinismo, o que torna a característica rara.
Sintomas
NA PELE: Esse é o principal diagnóstico para identificação do albinismo. Apesar disso, pode variar em diferentes tons, do branco ao marrom. Para algumas pessoas, a pigmentação da pele não muda nunca. Para outras, no entanto, ela pode aumentar com o passar do tempo, principalmente durante a infância e a adolescência.
NO CABELO: A cor varia de tons muito brancos até o castanho – dependendo muito da quantidade de melanina produzida. Pessoas com albinismo e que tenham ascendência africana ou asiática podem apresentar cabelo louro, ruivo ou castanho. A cor do cabelo também pode escurecer com o passar dos anos, conforme aumenta a produção de melanina.
NOS OLHOS: A cor dos olhos de uma pessoa com albinismo pode variar do azul muito claro ao castanho e, assim como a cor da pele e do cabelo, pode mudar conforme a idade. O albinismo também costuma levar ao surgimento de sinais e sintomas diretamente relacionados à visão, como o movimento rápido e involuntário dos olhos, estrabismo, miopia, hipermetropia, fotofobia e outros.
Diagnóstico
Para análise completa, é necessário exame físico, oftalmológico minucioso e comparação da pigmentação da pele e do cabelo com a de membros da mesma família. Em geral, é possível determinar um caso de albinismo apenas por meio da observação clínica, uma vez que a maioria dos casos da doença leva ao desenvolvimento de sintomas bastante característicos.
Tratamento
Para tratar do albinismo, é necessário atendimentos oftalmológico e dermatológico adequados. É imprescindível acompanhar os sinais na pele buscando detectar possíveis anormalidades e indícios do surgimento de lesões que possam levar ao câncer de pele – uma das principais complicações.
Cuidados
Pacientes devem tomar uma série de medidas de autocuidado para evitar complicações. O uso de filtro solar é essencial para os albinos. Além disso, é importante que os pacientes evitem ao máximo a exposição solar de alto risco, sem tomar os cuidados necessários. Se possível, o uso de roupas compridas, que cubram regiões normalmente expostas ao sol, também deve ser priorizado, além de óculos escuros que contenham proteção contra os raios UVA e UVB.