Descontentes e sentindo-se ameaçados por vereadores que votam a favor do governo, servidores públicos decidiram interromper a sessão plenária na manhã da última terça-feira (14).
A invasão aconteceu após o presidente da casa, vereador Teteco (PMDB), negar o pedido de adiamento da votação do projeto de Lei 005, de autoria da prefeitura, que prevê mudanças nas regras do Fundo de Previdência dos Servidores do Município de Contagem (Previcon). Insatisfeitos, os servidores voltaram a ocupar o Legislativo.
A diretora do SindUte, Jaqueline Assis, disse que a invasão do plenário foi a única forma de impedir a votação e a aprovação do projeto de interesse do governo, como sempre acontece.
“Estudamos junto com especialistas todo o Projeto de Lei (PL) enviado pela prefeitura. Concluímos que o PL prejudica muito os servidores, porque corta direitos, dificulta a concessão de benefícios e não paga a dívida que a prefeitura tem com o Previcon”, explica.
Oposição
Segundo o vereador Willian Barreiro (PSB), o projeto foi mal redigido e se tornou uma armadilha para servidores e dependentes.
“Por que o governo quer aprovar esse projeto mal explicado e sem discutir com os servidores? O projeto é ruim e nem as emendas apresentadas foram incluídas. Passaram-se três anos e meio do atual governo e agora, próximo das eleições, querem aprovar um projeto que lesa os trabalhadores. Absurdo”, reclamou.
Previcon
Atualmente, o Previcon possui um rombo de cerca de R$ 500 milhões. O governo propõe pagar a dívida em 300 parcelas e vender terrenos públicos para saldar a dívida.
Uma banana foi jogada no plenário em sinal de protesto. Os vereadores Leo Motta (PSL) e Isabela Filaretti (Rede) viram e se assustaram. Willian Barreiro pegou a banana e colocou na mesa de Motta, mas o vereador preferiu jogar a banana ao chão novamente. Um funcionário da casa recolheu a banana sem que o fato fosse mencionado pela mesa diretora.
Base do governo
Durante a invasão, alguns vereadores saíram apressados, temendo o confronto com os servidores. Já os vereadores da base do governo não gostaram do adiamento da votação forçado.
“Diante desse caos que se transformou a Câmara Municipal, é melhor adiar a votação e ver o que será melhor para os servidores”, reclamou o vereador Decinho Camargos (PHS).
“É uma pena não podermos votar um projeto tão importante para os servidores. Talvez consigamos votar a pauta na sessão extraordinária”, disse o vereador Ivayr Soalheiro (PDT).
Opinião pública
A pré-candidata a prefeita de Contagem Monique Pacheco (PSOL) defendeu os direitos dos trabalhadores e lamentou a posição da maioria dos vereadores, contrária aos interesses do povo.
“O atual governo e os governos passados só cortaram benefícios dos trabalhadores, ninguém quer ouvir os servidores. Os vereadores terão que responder pelos seus atos sempre quando forem questionados. É uma vergonha, um absurdo tratar os trabalhadores dessa forma”, protestou a pré-candidata.
Impedida de colocar em votação o projeto, a mesa diretora da Câmara Municipal já marcou uma sessão extraordinária para a próxima sexta-feira (17), às 14 horas. A oposição afirma que o governo municipal está disposto a cortar benefícios para cobrir a dívida que a prefeitura tem com o Previcon.
A invasão aconteceu após o presidente da casa, vereador Teteco (PMDB), negar o pedido de adiamento da votação do projeto de Lei 005, de autoria da prefeitura, que prevê mudanças nas regras do Fundo de Previdência dos Servidores do Município de Contagem (Previcon). Insatisfeitos, os servidores voltaram a ocupar o Legislativo.
A diretora do SindUte, Jaqueline Assis, disse que a invasão do plenário foi a única forma de impedir a votação e a aprovação do projeto de interesse do governo, como sempre acontece.
“Estudamos junto com especialistas todo o Projeto de Lei (PL) enviado pela prefeitura. Concluímos que o PL prejudica muito os servidores, porque corta direitos, dificulta a concessão de benefícios e não paga a dívida que a prefeitura tem com o Previcon”, explica.
Oposição
Segundo o vereador Willian Barreiro (PSB), o projeto foi mal redigido e se tornou uma armadilha para servidores e dependentes.
“Por que o governo quer aprovar esse projeto mal explicado e sem discutir com os servidores? O projeto é ruim e nem as emendas apresentadas foram incluídas. Passaram-se três anos e meio do atual governo e agora, próximo das eleições, querem aprovar um projeto que lesa os trabalhadores. Absurdo”, reclamou.
Previcon
Atualmente, o Previcon possui um rombo de cerca de R$ 500 milhões. O governo propõe pagar a dívida em 300 parcelas e vender terrenos públicos para saldar a dívida.
Uma banana foi jogada no plenário em sinal de protesto. Os vereadores Leo Motta (PSL) e Isabela Filaretti (Rede) viram e se assustaram. Willian Barreiro pegou a banana e colocou na mesa de Motta, mas o vereador preferiu jogar a banana ao chão novamente. Um funcionário da casa recolheu a banana sem que o fato fosse mencionado pela mesa diretora.
Base do governo
Durante a invasão, alguns vereadores saíram apressados, temendo o confronto com os servidores. Já os vereadores da base do governo não gostaram do adiamento da votação forçado.
“Diante desse caos que se transformou a Câmara Municipal, é melhor adiar a votação e ver o que será melhor para os servidores”, reclamou o vereador Decinho Camargos (PHS).
“É uma pena não podermos votar um projeto tão importante para os servidores. Talvez consigamos votar a pauta na sessão extraordinária”, disse o vereador Ivayr Soalheiro (PDT).
Opinião pública
A pré-candidata a prefeita de Contagem Monique Pacheco (PSOL) defendeu os direitos dos trabalhadores e lamentou a posição da maioria dos vereadores, contrária aos interesses do povo.
“O atual governo e os governos passados só cortaram benefícios dos trabalhadores, ninguém quer ouvir os servidores. Os vereadores terão que responder pelos seus atos sempre quando forem questionados. É uma vergonha, um absurdo tratar os trabalhadores dessa forma”, protestou a pré-candidata.
Impedida de colocar em votação o projeto, a mesa diretora da Câmara Municipal já marcou uma sessão extraordinária para a próxima sexta-feira (17), às 14 horas. A oposição afirma que o governo municipal está disposto a cortar benefícios para cobrir a dívida que a prefeitura tem com o Previcon.