Data de publicação: 11-08-2016 00:00:00

Anvisa posiciona-se sobre riscos da pílula anticoncepcional

Jornal Diário de Contagem On-Line
Foto: Reprodução Internet

O relato de uma universitária do interior de São Paulo sobre uma trombose cerebral possivelmente provocada pelo uso da pílula anticoncepcional ganhou as redes sociais no início deste mês e reacendeu a discussão em torno do medicamento.

Juliana Pinatti Bardella, de 22 anos, passou 15 dias internada, três deles em uma Unidade de Terapia Intensiva, depois de sentir fortes dores de cabeça e sofrer perda de sentidos. 

Até o início da noite desta quinta-feira (11), a publicação dela somava 74 mil compartilhamentos, 228 mil curtidas e quase 180 mil comentários.

A repercussão levou a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) a posicionar-se sobre o assunto, nesta semana (confira a nota na íntegra aqui).

“Inicialmente, é preciso destacar que os medicamentos anticoncepcionais devem ser vendidos sob prescrição médica e, portanto, devem possuir receita para a sua dispensação na farmácia”, informa, inicialmente, a nota publicada no site da Anvisa.

Alerta

De acordo com a Agência, antes do início do uso de qualquer contraceptivo, é preciso fazer um levantamento minucioso do histórico médico da paciente e da família e um exame físico, incluindo da pressão arterial.

“Exames das mamas, fígado, extremidades e órgãos pélvicos também devem ser conduzidos. O Papanicolau também deve ser realizado”.

A Anvisa ressalta, no entanto, que não tem autonomia legal para exigir que os médicos notifiquem eventos adversos relacionados a medicamentos. A notificação é obrigatória apenas para hospitais e serviços de saúde.

Risco aumentado

Ainda segundo a Agência, de 2011 a 2015, foram registradas 200 notificações de reações adversas a drosperinona, etinilestradiol e gestodeno (presentes nas pílulas). 

“A Anvisa e as agências reguladoras internacionais vêm analisando e monitorando os benefícios e os riscos do uso desses anticoncepcionais, particularmente o risco de formação de coágulos (eventos tromboembólicos). Sabe-se que o risco de formação de coágulos depende do tipo de hormônio progesterona presente no medicamento”, afirma a nota.
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